sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Os desafios do rádio

Os desafios do rádio

Com o apagão que aconteceu em algumas partes do Brasil no início de novembro, o rádio foi o meio de comunicação mais eficiente para saber as notícias do acontecimento. A maioria das pessoas recorreu ao aparelho de pilha ou ao rádio do carro. Além dele, o Twitter também foi uma opção para quem estava conectado à internet.

O grande desafio das velhas mídias de comunicação, rádio, jornais, revistas e até mesmo a televisão é como competir com todas as novidades disponíveis na internet. As discussões sobre o conteúdo online e a programação das TVs na web mostram como os meios estão tentando se adaptar ao novo padrão de consumo de mídia dos brasileiros.

Aparentemente, o rádio perdeu espaço dentro dessa corrida. Mas, ele está mais presente na web do que muitos imaginam. Grandes emissoras de rádio possuem uma vasta página na rede mundial de computadores e ainda disponibilizam sua programação ao vivo.

“As pessoas estão criando o hábito de ouvirem rádio no computador do trabalho ou de casa enquanto navegam na internet. Isso significa que o rádio se integra perfeitamente com a internet. Além disso, temos explorado todas as ferramentas que permitem a interação”, afirma Zallo Comucci, gerente executivo da CBN.

“O rádio complementa os outros meios digitais. Nós não queremos competir com eles, mas sim nos aliar e aumentar o número de meios para divulgar o bom conteúdo da Eldorado. Hoje, é possível ouvir a eldorado pelo celular e acompanhar as notícias pelo site Território Eldorado”, complementa Miriam Chaves, editora-executiva da rádio Eldorado AM e FM.

Interatividade
Mesmo sem abrigar ferramentas famosas de interação, como Twitter, Facebook e Orkut que fazem sucesso na web, o rádio possui outras alternativas para conversar e saber o que seu ouvinte pensa. “O rádio sempre usou o telefone para participação do ouvinte. Agora o rádio utiliza a internet para aumentar essa interação. O e-mail, o blog, o twitter, essas ferramentas deram ao rádio uma possibilidade muito maior de interatividade”, disse Comucci.

Segundo eles, as perspectivas para o rádio são muito boas e o meio deve apresentar crescimento. “O volume de informação que temos acesso é muito grande. Isso exigirá o trabalho de um profissional com credibilidade para fazer a seleção das informações mais importante para o público”, ressaltou Comucci.

“O rádio vai continuar existindo, pois ele é o único meio que permite com que as pessoas ouçam as notícias fazendo outras atividades. Os outros meios exigem que as pessoas estejam paradas. Os radialistas vão continuar trabalhando como hoje. Eles vão continuar transmitindo as notícias e interagindo com o público”, finalizou Miriam.

Redação Adnews
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